Hoje cheguei cansado em minha casa, após mais de sete horas de viagem. Contrário às previsões da meteorologia, não choveu em todo o trajeto, algumas nuvens teimosas, mas na maior parte do tempo, um sol maravilhoso. Pouco movimento, sem loucos nas estradas, sem crises no trânsito.
Mas fosse qualquer outro cenário na estrada, tempestade, trovão, terremoto ou tsunami, provavelmente não iria fazer nenhuma diferença.
Pois eu realmente estava ainda inebriado, não das cervejas geladas do sábado e domingo, mas no sentido de completado, enlevado, pelo excesso de carinho e amor que foram compartilhados nesta maravilhosa reunião de família, união dos Cardosos, dos Santos Silvas, dos Giacominis, dos Machados, dos Fressattis, dos Moliternos, dos Ubers, dos Benattis, dos Bachiegas, dos Bernardis, dos Bastos, dos Santos, dos Cassaros, dos Camachos (mesmo ausentes)... Com certeza esqueci-me de alguém, mas me perdoem, pois como disse, ainda estou inebriado, palavra chique que usei para vocês pensarem que eu sou inteligente. Que nada, apenas disfarço bem.
Dizer de nossa felicidade em ter o privilégio de ter visto a alegria de todos é algo que nunca conseguirei transcrever em palavras ou esquecer em minha mente. Somente pessoas especiais, sem atritos, sem brigas, em estado coletivo de êxtase, podem ser parte de uma família maior, que transcende as idades, os nomes, as profissões, as cidades, os estados e até os países. Neste fim de semana todos éramos Cardosos, jovens, de férias, de Maringá. Fomos crianças que rimos, que não tivemos vergonha de enxugar as lágrimas ou até mesmo deixá-las se mesclar com os sorrisos.
Além do ótimo relacionamento, o que dizer do talento musicais dos netos e netas, da equipe organizadora, das recepcionistas calorosas desde o “esquenta” na casa da Sueli, do bufê farto e fabuloso, do atendimento, das orações e apresentações, das fotos antigas, das cozinheiras do almoço de domingo, do pessoal da faxina pós festa, Bel, Vera, Aline, Margarete, Rosilene, Elaine, Michele, Simone, Karina, Ana Paula, Sueli, etc... Enfim, é o produto de uma equipe integrada e que funcionou perfeitamente para proporcionar aos demais convidados muita alegria, muita festa saudável, muita amizade, respeito, carinho. Lógico que não dá para falar de todos, mas todos que lerem estas mal-traçadas e ainda inebriadas linhas (continuo em êxtase), se sintam recompensados por todo o esforço e dedicação. Agradeço à Carol pelo chorinho que me dedicou, foi um tiro no fundo do coração! Parodiando Roberto Carlos, “são tantas emoções...”
Como diz um amigo meu, tinha gente de todo lugar, de todo tipo: de mamando a caducando, se bem que neste último grupo não tinha muita gente não (hehehe). Bom, acho que o caduco era eu, que fiz um filme com o Tio João e a Tia Wilma cantando. Que coragem...
Mas toda esta felicidade ainda vai se prolongar, pois agora o João Cardoso e a Wilma vão curtir com calma os presentes, os vinhos, as fotos, os momentos. E o melhor de tudo, momentos assim nos estimulam a nos vermos mais, a nos ajudarmos mais, a nos mantermos em contato e termos mais proximidades. Não vamos perder a chance e deixar o ouro escapar da nossas mãos.
Confúcio disse: “A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive, porque a vida não mede o tempo, mas o emprego que dele fazemos.”
Então, até breve, num novo momento inebriante! Um beijo no coração de todos!
Cabral
***Este texto foi enviado em 27/05/2012 pelo querido primo Cabral, agradecemos a colaboração e compartilhamos da sensação de completude vivenciada no decorrer do fim de semana.Beijo grande e me desculpem pela demora na postagem.***